sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Lei e Vida

"Não Matarás" diz a Lei.
O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes.
Não frustarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida.
Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um.
Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, consdierando que, de criatura para criatura,difere a face do Êxito.
Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da Criação.
Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha.
Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao Infinito.
Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhes a forma e a vida.
A Lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente:
"Não Matarás".
Emmanuel
Ceifa de Luz

Um comentário:

Zung Naya do Tibet disse...

Quantas vezes nossas palavras são como punhais que ferem e matam porque matam os sonhos, as esperanças. Como é difícil, ás vezes, aceitar que a nossa verdade não é a única e o outro tem o direito de ter a sua. Emmanuel nos mostra que matar a alma é tão grave quanto matar o corpo e que o Não matarás tem muito mais profundidade do que se imagina.