quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Feliz Natal
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Oxum
sábado, 6 de dezembro de 2008
Iansã
Santa Bárbara nasceu em Nicomédia, na Ásia Menor, pertencendo a uma família de certa posição social. Às ocultas dos pais que eram pagãos, conseguiu instruir-se na religião cristã.
Seu pai, Dióscoro, depositava nela esperanças de um casamento honroso. Mas Bárbara era indiferente às solicitações do pai, até que este descobriu sua condição de cristã. Ficou, então, furioso e seu amor paterno se transformou em ódio desumano. Ameaçou-a com torturas e, finalmente, denunciou-a ao prefeito da província, Martiniano.
O coração da Jovem Bárbara sentia-se dilacerado entre amores opostos: o dos pais e o de Cristo. Bárbara suportou o processo com firmeza e altivez cristã, protestando sua fidelidade a Cristo, a quem tinha consagrado sua virgindade. Era o tempo do imperador Maximiano, nos primeiros anos do século IV. O juiz, vendo a obstinação da jovem cristã em professar a fé, mandou aplicar-lhe cruéis torturas, mas suas feridas sempre apareciam curadas. Pronunciou, então, sua sentença de morte.
O próprio pai, Dióscoro se prontificou a executar a sentença: atirou-se contra a filha, que se colocou de joelhos em atitude de oração, e lhe decepou a cabeça. Logo após foi atingido por um raio, morrendo.
O culto de veneração desta santa do Oriente passou para o Ocidente, sobretudo, Roma, onde desde o século VII se multiplicaram as igrejas e oratórios dedicados a seu nome.
Esta santa é invocada, sobretudo, como protetora contra a morte trágica e contra os perigos de explosões, de raios e tempestades. Na iconografia cristã Santa Bárbara é geralmente apresentada como uma virgem, alta, majestosa, com uma palma significando o martírio, um cálice como símbolo de sua proteção em favor dos moribundos e ao lado uma espada, instrumento de sua morte. Mundialmente o dia de Santa Bárbara de Nicomédia; protetora contra tempestades, raios e trovões, é comemorado no dia 4 de dezembro. Na nossa Umbanda querida esta é uma das santas associada a irradiação de Iansã, a orixá guerreira, rainha dos raios e das tempestades. Eparrei Iansã.
13 de dezembro
Santa Luzia (ou Santa Lúcia) pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de castidade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.
Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.
Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a Santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje. Santa Luzia também é saudada na vibração de Iansã.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Ainda sobre o Centenário
O evento se realizou no dia 16 de novembro, em Buenos Aires, no Obelisco. Os filhos de fé argentinos disseram presente e homenagearam a nossa querida Umbanda.
O Obelisco fica no centro da cidade e a organização esteve a cargo da A.S.R.A.U. (Agrupación Afroumbandista), presidida por Santiago de Ogun (Santiago Allegue) e foram encarregados pelo evento Erica Soria, Iya Jéssica Ti Oshun e Babalorixá Hugo de Oxalá. Muitos terreiros argentinos se fizeram representar.
Saravá Umbanda e Saravá todos os nossos queridos Orixás. Saravá todos os queridos guias.Eis que germina a semente plantada pelo humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Alguns momentos da comemoração.
Fotos enviadas pelo irmão Exu Bara para a lista Povo de Aruanda.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Quedas e fracassos dos médiuns
1. A vaidade excessiva, que causa o empolgamento e lança o médium nos maiores desatinos, abrindo os seus canais medianímicos a toda sorte de influências negativas;
A ambição pelo dinheiro fácil, exaltada pelo interesse que ele identifica nos “filhos-de-fé” em o agradar, em o presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos, afirmações, que envolvem elementos materiais;
A predisposição sensual incontida, que lhe obscurece a razão, dada a facilidade que encontra no meio do elemento feminino ou masculino, que gira em torno de si por interesses vários e que comumente se deixa fascinar pelo “cartaz” de médium-chefe, babá, “chefe-de-terreiro”, etc.
Como a coisa começa a balançar a moral-mediúnica desses aparelhos?
O primeiro caso - o de vaidade excessiva: - uma criatura, homem ou mulher, tem o dom mediúnico. Naturalmente que o trouxe de berço, isto é, desde que se preparava para encarnar. Em certa altura de sua vida, manifesta-se a sua mediunidade. Eis que surge o protetor - caboclo ou preto-velho. Como no médium de fato da Corrente Astral de Umbanda a entidade também é de fato, é claro que ela faz coisas extraordinárias. Cura. Ajuda. Aconselha. Tem conhecimentos irrefutáveis...São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do médium, que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo também. A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que vêem, são levados a agradar, a bajular e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a vaidade latente. Isso de forma contínua.Devido a fortes predisposições à vaidade, começa por não dar muita atenção aos conselhos de suas entidades, não escuta as advertências que seu protetor vem fazendo...chega a ponto de se julgar o tal, quase um “pequeno-deus”. Ele pensa que a força é dele... que o protetor é dele. O médium vai crescendo em gestos, em palavras, pois que todos se acostumam a acatá-lo em respeitoso silêncio, quando não, pelo medo ou por interesse próprio... Vai crescendo sua vaidade e logo começa a fazer exibições mediúnicas... Passa a “trabalhar” sem estar corretamente mediunizado. Sua entidade protetora pode usar certos meios para manifestar seu desagrado, mas respeita também seu livre-arbítrio. Então, começam os desatinos, as bobagens e as confusões e respectiva falta de penetração nos casos e coisas. Começa a criar casos, a ter preferências e outras coisas mais. O ambiente de terreiro sai da tônica vibracional dos velhos tempos.O pobre médium que fracassou pela excessiva vaidade no íntimo é um sofredor, muitos se desesperam com o viver da arte de representar os caboclos, os pretos-velhos, etc... Enfim, ser um “artista do mediunismo”, também cansa, porque a descrença é o “golpe de misericórdia” em suas almas.
Terceiro caso - a queda pelo fator sexo. Este é um dos aspectos mais escabrosos, um dos lados mais escusos e um dos mais difíceis de ser perdoado pela entidade protetora... É um caso que está intimamente ligado ao primeiro, ou seja, o da vaidade excessiva. Um se completa, quase sempre, com o outro, e às vezes os três juntos. É que esse é um dos fracassos mais duros de ser suportado, não resta a menor dúvida, porque, mais do que nos outros, a Moral do médium fica na Lama em que ele se Sujou. É uma mancha que nem mesmo que ele tenha se regenerado completamente, mesmo assim, não se apaga...
Já dissemos como é que o médium de fato é logo envolvido pelas criaturas, com admiração, bajulações e fanatismo. Ele sente um constante endeusamento em torno de si e quase que sem sentir vai caindo na faixa da vaidade. Particularmente se sente muito visado pelo elemento feminino, que tem a propensão para se deixar fascinar pela mediunidade, mormente quando vê um homem bem apessoado.
O médium que trabalha na faixa da luz, no combate contra as mazelas, especialmente contra o “astral inferior” - convém sempre lembrar “orai e vigiai” constantemente. Por quê? Porque o baixo-astral que ele contraria, por força de sua mediunidade positiva, fica na sombra aguardando uma oportunidade para atacá-lo. Logo, se ele tem um ponto fraco qualquer, nesse caso, uma forte predisposição sensual, é certo que este mesmo baixo-astral lançará mão de todos os recursos para instigá-lo nesta parte...
Então, como não podem atacar diretamente, costumam fazê-lo indiretamente, lançando sobre ele a tentação do sexo, através de algum elemento feminino que o cerca e que por sua própria natureza é fraco.Isso no caso do homem médium. No caso da mulher médium é a mesma coisa. Essa caí mais depressa. Lançam o elemento masculino sobre elas e pronto... quase não tem muito trabalho, pois a mulher tem uma ponte de contato maior, muito maior que o homem, para o baixo-astral - é sua natural vaidade que é logo decuplicada... e pronto... é difícil escapar (há exceções, é claro).
Infelizmente é duro a nós dizer: - todos os fracassos, todas as quedas de médiuns, quer sejam homem ou mulher, têm-se dado, invariavelmente, com elementos ou criaturas que estão dentro do terreiro ou que fazem parte do corpo mediúnico, isto é, criaturas que estão sobre a responsabilidade moral e espiritual do chefe...
Por que tirar os sapatos na hora de se entrar no terreiro?
Assim, é de obrigação de todos tirar o calçado, visto este objeto ser “anti-higiênico”, pois se pisa com ele em tudo, às vezes em detritos e putrefações, ainda por estarmos em ligação com certas encruzilhadas de rua que passamos, sabendo-se que estes locais profanos são escoadouro natural das vibrações negativas ou ondas mentais coletivas eletromagnéticas, densas e altamente materializadas, muitas vezes alimentadas pelos nefastos despachos que alimentam os planos inferiores do astral.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Oração do Caboclo das Sete Encruzilhadas
justiça sempre amou,
Louvado seja O Filho do Senhor.
Deste-nos a paz, floresceste
a Justiça e nos deste Amor;
Sabemos nós que és o
amado e implorado Filho do Senhor;
És das SETE CRUZES O
PEREGRINO,
Que, no teu longo,
caminhar, caminhas sempre
sem dor;
Que nos dês SENHOR
DAS SETE CRUZES,
A tua PALMA e O teu
AMOR;
És ó Pai o nosso Chefe,
o nosso Senhor;
Roga ao Cristo que
possamos sempre amá-lo;
Ó nosso Chefe, Senhor dos
SETE CAMINHOS;
Das SETE CRUZES e dos
SETE AMORES
Nós os amantes da Justiça e
do Perdão,
Pedimos a ti, Senhor das
SETE CRUZES,
Que nos perdoes e nos ames
na Eternidade,
Como nós te amamos, ó
meu Senhor;
Louvado e bendito sejas,
CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS,
Que carregas a CRUZ DA
UMBANDA,
Entrelaçada de Lágrimas e Perdões.
LOUVADO SEJA!
Lembrança do Centenário da TENSP
Entrevista sobre a Tenda
domingo, 16 de novembro de 2008
Cem Anos de Umbanda - 1908-2008
Umbanda querida...
Umbanda divina.
Umbanda...
Umbanda que é amor e caridade
Umbanda materialização da Fé.
Umbanda de Luz...
Umbanda, a rosa que faltava...
Que todos os orixás e entidades que trabalham em tua seara divina
não permitindo que a vaidade, a ganância, o egoísmo e o egocentrismo
mas que sua bússola seja sempre a Fé o Amor a Caridade.
Saravá Umbanda, Umbanda minha, Umbanda de todos nós...
Cantando a Umbanda
A Umbanda é luz
Filho de Umbanda não cai
Se apóia na cruz A Umbanda é fé e amor
É caridade
A Umbanda é força
A Umbanda é verdade
Refletiu a luz divina
Autor: José Manoel Alves
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Para se refletir - Grandes Homens
Não sei...O homem inteligente?
Não basta ter inteligência para ser grande...
O homem poderoso?
Há também poderosos mesquinhos...
Não basta qualquer forma de religião. Podem todos esses homens possuir muita inteligência, muito poder, e certo espírito religioso - e nem por isso ser grandes homens.
Pode ser que lhes falte certo vigor e largueza, certa profundidade
e plenitude, indispensáveis à verdadeira grandeza.
Podem os inteligentes, os poderosos, os virtuosos não ter a necessária liberdade de espírito...
Pode ser que as suas boas qualidades não corram com essa vasta e leve espontaneidade que caracteriza todas as coisas grandes.
Pode ser que a sua perfeição venha mesclada com um quê de acanhado e tímido, com algo de teatral e violento.
O grande homem é silenciosamente bom...
É genial - mas não exibe gênio...
É poderoso - mas não ostenta poder...
Socorre a todos - sem precipitação...
É puro - mas não vocifera contra os impuros...
Adora o que é sagrado - mas sem fanatismo...
Carrega fardos pesados - com leveza e sem gemido...
Domina - mas sem insolência...
É humilde - mas sem servilismo...
Fala às grandes distâncias - mas sem gritar...
Ama - sem se oferecer...
Faz bem a todos - antes que se perceba...
"Não quebra cana fendida, nem apaga a mecha fumegante - nem se ouve o seu clamor nas ruas...
"Rasga caminhos novos - sem esmagar ninguém...
Abre largos espaços, sem arrombar portas...
Entra no coração humano - sem se saber como...
Tudo isto faz o grande homem, porque é como o sol - esse astro assaz poderoso para sustentar um sistema planetário,
e assaz delicado para beijar uma pétala de flor...
Assim é, e assim age o homem verdadeiramente grande -
porque é instrumento nas mãos de Deus...
Desse Deus de infinita potência - e de supremo amor...
Desse Deus, cuja força governa a imensidade do cosmos - e cuja paciência tolera as fraquezas do homem...
O grande homem é, mais do que ninguém, imagem e semelhança de Deus...
Novo Convite do TEO - Anote na Agenda
Será em dezembro, no dia 6, às 15 horas. Local: O Templo Estrela do Oriente, Rua Goiás, 548. Piedade.
domingo, 2 de novembro de 2008
História do Dia de Finados
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século I, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio.
No século IV, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século V, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.
Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".
O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.
sábado, 1 de novembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Palestra: Cem Anos de Umbanda
Desta vez o tema será o centenário da Umbanda e serão discutidos o nascimento da Umbanda, sincretismo religioso (as muitas raízes de uma religião brasileira) e a Umbanda cem anos depois do advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Outras informações pelos telefones: (21) 99495494 ou (21) 25971323 ou pelo site http://www.temploestreladooriente.com/
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Dia dos Professores
Para que consigam cumprir a árdua porém divina missão de educar.
Não sei o que combina mais contigo
Uma poesia, um livro, uma pintura,
Sinceramente fico pensando
No que deve dar alegria
A alguém que é objeto da alegria de tantos.
Na verdade, o professor de verdade,
É aquele que prefere dividir o que possui,
Do que ter somente para si.
O verdadeiro mestre sente-se feliz
Quando percebe que o caminho que
Ele abriu tem sido trilhado por muitos.
O mestre tem a sua realização no aprendizado
Do pupilo, da passagem da experiência.
É por isso que meras palavras
Não podem recompensar
A alguém que optou por esta carreira
Que muitas vezes é dolorosa e cheia de espinhos.
Chamo-te somente mestre, abnegado coração
Que se sensibiliza com os olhos sedentos
Por uma vida menos escura, mas cheia de luz.
E essa luz, está em suas mãos,
Em seu coração, em seu olhar.
Que bom que existe um dia
Reservado só para você!
Obrigado por sua obstinação incontida,
Pois graças a ela, você nunca desiste.
Você é muito importante,
Espero que você seja sempre assim.
Autor desconhecido
Fonte: http://poemas.hlera.com.br/
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Todo Mundo quer Umbanda
domingo, 12 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Convite: Palestra Cem anos de Umbanda no Brasil
Dia: 1 de novembro às 15 horas
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Prece de Cáritas
que sois todo Poder e Bondade,
Oh! Bondade, oh! Beleza, oh! perfeição!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
O feiticeiro negro
Por que tantos desamores
Contra os feiticeiros negros
Que só querem levar flores
Para Iemanjá
Rebater nos seus tambores
Os açoites da vida
E com a alma redimida
Fazer festa no mar
Iemanjá Sobá, Miregun, Iyabá
Senhora das Cadeias
Odoiyá
Por que tantas palavras
Contra os feiticeiros negros
Que só querem liberdade
Pra saudar Xangô
Relembrar nos seus tambores
A história perdida
E com a alma redimida
Cantar em seu louvor
Xangô Agodô é Justiça e Amor
Xangô Agodô,
Kaô Kaô
Por que tantos preconceitos
Contra os feiticeiros negros
Se a cultura do amor
Não discrimina cor
O navio negreiro já miscigenou
E em cada negro tem um branco
Que a princesa libertou
É hora de dançar
Para o rei Nagô
É hora de cantar
O que Zumbi ensinou
Ojú Obá ô Zaze ê
Ojú Obá ô Zaze ê
Ô Zaze ê Ojú Obá
Ojú Obá ô Zaze ê
Caminhada
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Convite para a Palestra Liberdade Religiosa X Intolerância Religiosa
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O Nascimento e a Morte são as mesmas coisas
Nem o Universo como sendo uma manifestação viva ficará estacionado. Como já mencionamos está em uma expansão contínua e progressiva, nunca retrógrada. Assim afirmamos que a palavra morte é somente um “momento” transitório entre a preparação e o reinicio de uma retomada visando o superior “logo mais ali” que é a saída de uma encruzilhada.
Quando desencarnado, o espírito, passa por várias “mortes”, quando for necessário trocar de pátrias, reencarnar, ou desencarnar.
Nessas situações é necessária uma preparação tão rigorosa e ou criteriosa.
Nas passagens entre pátrias e na reencarnação os seres são condensados “plasmáticamente” para serem transladados sendo que possuem um corpo espiritual e uma alma.
Quando encarnados os seres tem que serem primeiramente destituídos de um corpo, o material e após, condensados também “plasmáticamente” para o translado para o nível espiritual já designado pelo resultado de suas conquistas próprias que sempre são agregadas em sua alma.
Vamos primeiramente falar sobre a “morte” que ocorre quando o espírito ainda está desencarnado:
Assim que determinadas situações são alcançadas, sejam elas positivas ou negativas, os mentores ou mestres responsáveis por esse espírito pedem aos Guardiões Superiores da Aruanda a permissão para que uma nova missão ou missões seja designada visando sempre à evolução tendo como base um aprendizado meritório de boa vivência ou de um aprendizado meritório de aplicação corretiva (punitiva) conforme for o estágio alcançado pelo seu discípulo, já que para ambas as situações se fazem necessário uma nova caminhada em uma pátria solar onde pode ser vivenciada ainda no espiritual ou no nível material correspondente a esse sistema, como ainda pode ser pedida sua permanência nesse mesmo sistema, mas desde que ocorra a reencarnação para o seu nível terreno.
O que determina qual a melhor medida a ser tomada será o balanço dos atributos que o espírito conseguiu acrescentar na sua alma e o balanço das qualidades que arregimentou durante sua estadia como aluno podendo se for avaliadas positivamente, essas qualidades, receber do Divino novos atributos que irão colaborar para o sucesso de sua missão.
Assim que conseguida a permissão e for concomitantemente definido o seu destino, é necessário ocorrer uma preparação que acaba envolvendo em novo curso de aprendizado que serão com aulas extremamente rigorosas aonde que devem participar o mestre com o seu pupilo e o colegiado formado pelos antepassados mais notáveis e preparados para o auxiliarem na passagem. Somente chegou-se nesse ponto, é bom ressaltar, porque houve a perfeita anuência do aluno como também a aprovação da formação do colegiado de antepassados por todo o seu tronco familiar.
Nessa preparação são alertados de todo e qualquer empecilho que possa acarretar o insucesso e se ocorrer quais a medidas que ainda podem ou não ser tomadas para sua correção.
É próximo ao término dessa fase que o espírito escolhe as condições para sua passagem e se for uma definição pela reencarnação cabe-lhe por direito escolher seus pais, seu ambiente ideal para viver, as forças vibratórias de seu nome, quantas missões e submissões serão necessárias como metas, a sua condição financeira, a condição do corpo físico que usará, o tempo da demora para o cumprimento de seus desígnios, e as pessoas com afinidade que devem ser colocadas no seu caminho visando sempre positivamente ou negativamente auxiliar no seu aprendizado, entre outras tantas condições que lhes serão necessárias.
Se todas as condições foram planejadas a contento, imediatamente começa o inicio da próxima fase chamada de “condensação plasmática” e pode ser conjugada, quando for um processo reencarnátorio para o nível terreno, com a união sexual do casal escolhido para a fecundação, aonde nesse exato momento além da fecundação ocorre também a implementação das condições do ventre materno para abrigar a alma do aluno aonde a futura mãe irá por três meses sentir a formação de um corpo físico com, e dentro dele uma alma, enquanto é aguardada a chegada do espírito. Esse é ultimo momento em que ele que está preste a reencarnar pode desistir.
Se o fizer, desistir que lhe é um direto, no nível terreno simultaneamente irá ocorrer o conhecido aborto natural que muitas vezes acabam deixando os médicos sem uma explicação aplausível já que aparentemente tudo corria muito bem com a futura mamãe. Além do mais os antepassados e mentores que tanto participaram na preparação sentem-se frustrados já que por Lei nessa fase são meros espectadores por ser unicamente um direito do aluno pela decisão de recuar e retornar para a sua Aruanda e que lá chegando seus conhecimentos e aprendizados serão reciclados, enquanto seus antepassados e seus mentores serão molestados pelos superiores por não terem conseguido prepará-lo convincentemente.
Não ocorrendo a sua desistência com certeza haverá cantos e festas jubilosas. O espírito que acabou não abrindo mão de seu direito de desistência começa a ser condensado em sua essência.
Um Orixá conhecido como Oxumarê se encarrega de tutelar o ser a caminho para o nível terreno. Ajuda-o a se acostumar com uma progressiva perda de memória ocasionada pela diminuição do seu corpo mental e com a diminuição igualmente do seu corpo emocional começa a sentir-se confuso, desorientado. É um sentimento comparado a dores físicas, como creio não ser errada essa comparação porque a condensação é proporcional ao poder evolutivo contido em si mesmo, onde ele pode ter no corpo mental tantos corpos correlatos como também no emocional e por isso a compressão é acentuada.
É como se o corpo espiritual, comparando-se a um balão de ar, recebesse uma grande quantidade em seu interior de matérias sem poder com isso alterar seu volume aumentado sua pressão interna, mas sem conseguir nunca estourar em sua forma. Além do mais chega um momento que sua parte externa, a sua forma, também tem que ser condensada conjuntamente enquanto ocorre a mudança interior. O externo que é o espírito vai diminuindo, enquanto que seu interior, que são todos os corpos agregados ao emocional e mental vão aumentando em quantidade enquanto que concomitantemente com o interior vão se condensando. Se estiver confuso para seus entendimentos, imaginem a confusão que ocorre no consensual dos seres que passam na prática por tal fenômeno numa rapidez colossal, pois eis que na terra se aproxima o exato momento onde se completa três meses de gestação que é o período que será realizado a sua passagem.
Para os encarnados que recebem o espírito é um nascimento, mas para os que conviviam no espiritual acham que ocorreu uma morte. Depende de onde observam a passagem, do material ou do mundo espiritual.
Esse ser passando na sua vida terrena assimila positivamente ou negativamente tudo que for designado pelo karma previamente escrito.
Independentemente do seu período ou anos de vida chega um momento que nas paragens terrenas não tem mais serventia para o seu aprendizado e crescimento evolutivo. Seus mentores e antepassados igualmente recorrem novamente aos Guardiões Cósmicos pedindo a intervenção para o pronto retorno ao mundo espiritual que poderá ser ou não ainda na Aruanda e ou sistema solar que habitava anteriormente aonde receberá novas missões.
Como já descrito assim que ocorre a permissão inicia-se a preparação para o desencarne.
O primeiro passo é a preparação da passagem que deverá ser acompanhado por um Orixá que na Umbanda é chamado por Omulú como também de o Senhor das Passagens. Conjuntamente o colegiado dos antepassados é recomposto para o auxiliar principalmente enquanto houver alguma resistência de aceitação pelo espírito.
O segundo passo é auxiliar o espírito a se livrar do seu corpo carnal. Nesse momento é avaliada a condição física do seu corpo material e se estiver em condições não satisfatórias é retirado dele por mistérios divinos a capacidade de se autocurar bloqueando acima de tudo seu sistema imunológico deixando-o sujeito a doenças oportunistas. Nesse momento é retirada igualmente e gradativamente sua consciência e será sempre amparado por seus antepassados. Pode ocorrer que o doente não reconheça seus parentes encarnados e mencione seguidamente a presença de entes já desencarnados.
Chegado no momento crucial para o desencarne que culmina sempre com a aceitação do espírito revelada com uma comunicação mental aos antepassados e aos mentores, ocorre o bloqueio do Alento Divino, ou A Grande Respiração como também é conhecido o sopro divino, que provoca a parada de qualquer atividade física enquanto o espírito ainda auxiliado pelos amigos desencarnados recolhe ou condensa todos os corpos agrupados e ou pertencentes ao seu mental e emocional, corpos que trouxe da vida anterior ou adquiriu nessa sua encarnação atual.
Assim que consegue o espírito gradativamente vai se elevando do corpo material permanecendo com seu corpo espiritual ainda preso a ele com um cordão prateado na altura do seu plexo solar situado logo abaixo do seu chacra cardíaco. É a sua ligação não mais com seu corpo físico, mas com sua alma que será recolhida e conduzida pelos mentores assim que o Orixá considerar adequado. É que nessa fase gradativamente o espírito vai se sentindo confuso e desorientado dependendo logicamente do seu nível consensual.
Observando que o espírito já se encontra ― embora dando sinais de confusão mental e ou emocional ― em condições do desenlace total com aquele esquecimento necessário para proteção do ser que também ocorre quando é reencarnado, o Orixá Omulú determina o pronto afastamento dos antepassados e dos seus mentores para que não interfiram através do apego que sentem pelo espírito que inicia seu retorno ao mundo espiritual. Abre-se assim o Portal Cósmico correspondente do sistema solar ou camada vibratória para onde será encaminhado e quase sempre diretamente para um hospital ou escola de determinada Aruanda previamente designada para recebê-lo.
Antes de descrever o que ocorre nesse exato momento vou fazer um adendo para a condição de que quando o espírito cuidou de seu corpo físico como um templo sagrado deixando-o em ótimas condições físicas na hora do desenlace. Nesse caso simplesmente quando chegou o momento crucial, com a presença dos antepassados e dos mentores o espírito é levado ao sono inexplicável que o obriga a sentar-se ou deitar-se e durante o sono tranqüilo em que é acometido assim que ocorre a diminuição do ritmo cerebral ideal e natural quando no sono profundo é realizado o desencarne conforme descrito anteriormente, sem dores ou sofrimentos e conforme seu consensual sem confusão mental e ou emocional.
Para as duas situações assim que é cortado o cordão prateado ocorre a retirada e o transporte da alma, e incontinente o espírito é colocado diante do portal cósmico correspondente aos seus méritos independente de serem positivos ou negativos.
Nesse local é dado um tempo de 49 dias para que se acostume com a transição. Nesse período quase sempre os mentores conseguem que ele seja levado periodicamente em sessões de cura nos hospitais e ou aprendizado escolar procurando evitar que seja corrompido por entidades malévolas ou sofra os ataques de trabalhos magísticos de magia negra.
Essa condição está muito ligada de como o espírito se comporta emocionalmente nessa fase de espera. Também ainda é dada ao espírito a oportunidade de sentir detalhes das coisas que deixou para trás como também sentimentos ligados nas pessoas que manteve quando encarnado por alguma afinidade positiva ou negativa e quem sabe ainda através do arrependimento sanar alguma diferença com essas criaturas que permaneceram encarnadas.
Enquanto espera no bocal do Portal Cósmico durante esse tempo de 49 dias chamado de nojo ou luto, ele tem a sensação vibratória de uma intensa luz branca ―durante os primeiros sete dias do seu falecimento― que forma uma espécie de túnel de atração.
Depois de decorrido os sete dias têm a sensação vibratória correspondente a uma caminhada lenta para dentro do túnel e as cores se alternam conforme vai sendo restaurado a sua capacidade mental e emocional que sinalizam vibratóriamente no consensual seus erros cometidos e seus acertos. Os acertos sendo positivo são de cores claras e os erros de cores escuras. Ainda se apegando aos erros as cores predominantes são as escuras tornando seu caminhar tenebroso e com atitudes apreensivas. Com isso seu mentor ou mentores se desdobram nos cuidados levando-o para hospitais e escolas mantendo-o também alerta para não ser usados pelos espíritos trevosos manipulados por entidades de poder na magia negra e ou sacerdotes com a mesma capacidade.
Se cair na teia dessas maldosas criaturas mesmo sendo encaminhado para uma Aruanda poderá ficar com sinais cabalísticos de formação vibratória negativa que através deles o deixará como sendo um servidor dessas entidades ou criaturas e a qualquer hora poderá ser arrebanhado em missões que o coloque como a todos de seu tronco familiar em perigo.
Por outro lado se o seu apego for para os seus acertos sua caminhada será correspondente a vibrações de cores claras que ajudam a visão vibracional de planos concisos e precisos que acabam por encurtar esse período de quarenta e nove dias.
De sete em sete dias o espírito é avisado e doutrinado pelos planos acima que acabamos de mencionar.
É nesse túnel de luz que ele terá as ultimas oportunidades de olhar para trás quase sempre até aos 21 dias do seu falecimento e nunca além desse período limite. Dependendo do propósito que assim faz poderá melhorar seu karma quando da sua entrada ou piorá-lo quando chegar na Aruanda. Eu como Pai Inácio nunca deixei que meus tutelados nesse período criasse a necessidade de usar dessa prerrogativa. Ir sempre em frente nessa fase é a melhor oportunidade de que no futuro possam eles se comunicar com seus familiares.
Como leva consigo acoplado ao seu corpo mental sentimentos morais, o espírito nesse túnel terá a sensação também correspondente de imagens ou símbolos que se relacionam com sua moral elevada ou deturpada e com isso poderá ser agraciado com entidades de luz que se apresentam de forma bela e graciosa como transvestidos de santos e anjos ou de entidades de formas rústicas e horrendas como vibrações de origem diabólicas.
No fim desse túnel assim que alcançado, o espírito será recebido novamente pelo colegiado de antepassados escolhidos para o seu auxilio como sendo uma despedida antes de ser entregue aos Guardiões Cósmicos da Aruanda designada, pois serão logo após imediatamente enviados para suas pátria afins cortando por um período o contato cuja duração dependerá muito do merecimento do recém-desencarnado.
Que assim seja ensinado.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Natividade
A festa da Natividade era celebrada no Oriente católico muito antes de ser instituída no Ocidente. Segundo uma bela tradição, tal festa teve início quando São Maurílio a introduziu na diocese de Angers, na França, em conseqüência de uma revelação, no ano 430. Um senhor de Angers encontrava-se na pradaria de Marillais, na noite de 8 de setembro daquele ano, quando ouviu os anjos cantando no Céu. Perguntou-lhes qual o motivo do cântico. Responderam-lhe que cantavam em razão de sua alegria pelo nascimento de Nossa Senhora durante a noite daquele dia.
Cosme e Damião
Usaram sua arte médica para curar os necessitados e não cobravam por seus serviços médicos, sendo conhecidos como os que não são comprados por dinheiro. Através de seu ofício e de sua fé apresentavam Cristo.
Cosme e Damião viveram alguns anos como médicos e missionários na Ásia Menor, chamando a atenção das autoridades locais da época. Quando o Imperador Romano Diocleciano autorizou a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300, foram presos e levados ao tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçaria e de usarem meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam, pois negavam os deuses romanos.
Questionados quanto às suas atividades, Cosme e Damião responderam que curavam as doenças em nome de Jesus Cristo e por seu poder. Ameaçados e torturado, continuaram se recusando a adorar os deuses romanos, que não tinham poder algum sobre eles e que só adorariam o Deus único, Criador do Céu e da Terra.
Como não renunciaram aos princípios religiosos cristãos sofreram terríveis torturas, que foram inúteis. Em 303. o Imperador decretou que fossem decapitados.
Cosme e Damião foram martirizados neste ano, na Egéia tendo seus restos mortais transportados para a cidade de Cira, na Síria, onde foram depositados numa igreja a eles consagrada.
No século VI uma parte das relíquias foi levada para Roma e depositada na igreja na igreja que adotou o nome dos santos. Outra parte dela foi guardada no altar-mor da igreja de São Miguel, em Munique, na Baviera.
Os gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente Itália, França, Espanha e Portugal.
No Brasil, sua devoção chegou junto com o colonizador e já em 1530, na cidade de Igaraçu, em Pernambuco, foi construída uma igreja em sua homenagem.
Cosme e Damião apadrinham os médicos e farmacêuticos, mas por causa da sua simplicidade e inocência, são também protetores das crianças.
A vida dos santos gêmeos está mergulhada em lendas misturadas à história real.
O culto aos dois irmãos é muito antigo, havendo registros sobre eles desde o século V., São relatos da existência, em certas igrejas, de um óleo santo, que lhes levava o nome, que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.
No Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yorubá.
São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27.
No dia 27 as crianças saem às ruas para pedir doces e esmolas em nome dos santos e algumas famílias aproveitam para fazer um grande almoço, servindo a comida típica da data: o chamado caruru dos meninos.
Segundo a lenda africana, os orixás-crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação.
Outras tradições atribuem a paternidade dos mabaças (gêmeos) a Xangô, tanto que a comida servida aos Ibejís ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o senhor dos raios, o caruru.
Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás.
A Igreja Católica comemora o dia dos Santos em 26 de setembro. Na Umbanda, eles são homenageados no dia 27 de setembro.
A falange de Ibejí, também chamados "crianças", é composta de meninos e meninas de todas as raças e idades. Em geral, as cores que os representam são o azul e o rosa, conjugadas com o branco. Os Ibeji são chamados de Erês e, também, de Curumim.
Também são sincretizados com os Ibeji os gêmeos Crispin e Crispiniano, cuja homenagem é realizada nos Terreiros de Umbanda no dia 25 de outubro.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Convite para Palestra
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Somos o que sintonizamos!
Por Flávio Luiz Gomes Bastos - flaviolgb@terra.com.br
Texto revisado por: Cris