sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Attila Nunes Pereira

A Tenda se fez representar hoje, na Assembléia Legislativa, no evento 100 anos de Umbanda, 100 anos de Umbanda, 100 anos de Attila Nunes. Justa homenagem a quem tanto lutou contra a intolerância religiosa.
Attila Nunes Pereira nasceu em 16 de junho de 1908, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro.
Depois de formar-se no curso Freycinet, cursou jornalismo, ingressando na imprensa em 1935. Foi sócio fundador da Associação Guanabarina de Imprensa.
Como jornalista, escreveu nos seguintes jornais: Diário Fluminense, Gazeta de Notícias, Revista do Disco, O Dia e A Notícia .
Como radialista começou sua carreira em 1931 na Radio Educadora do Brasil e atuou na Rádio Sociedade Fluminense até 1937.
Em 1938, ingressou na Rádio Tamoio onde lançou programas que marcaram época. Na Rádio Tamoio e na Rádio Tupi atuou até 1948, quando então, passou para a Radio Guanabara, onde foi locutor, animador, redator, diretor de auditório e chefe de programação.
Em 1948, lançou, através do rádio, programas espiritualistas que até hoje continuam sendo irradiados pelos seus sucessores (como por exemplo, o Programa Melodias de Terreira que vai ao ar de segunda-feira à sexta-feira, das 23 às 24 horas na Rádio Metropolitana - AM 1090). Nestes programas defendia fervorosamente a Umbanda.
Dedicou-se ainda à pintura de quadros espiritualistas.
Em 1960, já foi líder nacional do movimento espiritualista brasileiro, foi eleito deputado do estado da Guanabara, destacando-se pela sua atuação na então Assembléia Constituinte e mais tarde na Assembléia Legislativa .
Foi um dos colaboradores da Constituição do Estado da Guanabara, criou o "Dia do Advogado", que é comemorado a 11 de agosto, autor do projeto que criou a COHAB e de dezenas de proposições convertidas em leis que beneficiaram o povo carioca .
Exerceu o cargo de vice-presidente da Assembléia Legislativa do estado da Guanabara, presidiu a maioria dos trabalhos no plenário, granjeando o respeito de todos os seus pares.
Attila Nunes Pereira sempre foi intransigente defensor da liberdade, igualdade e respeito aos cultos religiosos. Através da luta no parlamento, conseguiu extinguir as discriminações empreendidas contra as doutrinas espiritualistas, em especial a nossa Umbanda.Na noite de 26 de outubro de 1968 o então deputado Attila Nunes Pereira, como diz nosso Dirigente Espiritual, retornou a Pátria da Espiritualidade, vitimado por um derrame cerebral. Sua obra, contudo, continua pois deixou como herança para as gerações seguintes uma mensagem de fé cristã, de amor ao próximo e de defesa da dignidade e liberdade de ser humano.

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