quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Natal

A Direção da Tenda Espírita São Jorge deseja a todos os médiuns, sócios, amigos um
Feliz Natal
Que o Divino Mestre,
louvado na Umbanda na vibração de Oxalá,
faça renascer em cada dia do novo ano
a paz, a fraternidade, a caridade, o amor.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Oxum



Orixá do amor, da harmonia e da concórdia. Equilíbrio emocional. Senhora das águas doces, rios e cachoeiras.
Reino: Cachoeira.
Cor: azul.
Elemento: água.
Características dos seus filhos: docilidade, sensibilidade
(choram com facilidade), místicos.


Na vibração de Oxum louvamos
Nossa Senhora da Conceição.
Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora do Carmo
Mamãe do Carmo
Estrela Guia
Dos filhos que choram de aflição
Iluminai a nossa estrada
Oh, Mãe do Carmo
Luz de Amor e de Bênção

sábado, 6 de dezembro de 2008

Iansã

4 de dezembro
Santa Bárbara nasceu em Nicomédia, na Ásia Menor, pertencendo a uma família de certa posição social. Às ocultas dos pais que eram pagãos, conseguiu instruir-se na religião cristã.
Seu pai, Dióscoro, depositava nela esperanças de um casamento honroso. Mas Bárbara era indiferente às solicitações do pai, até que este descobriu sua condição de cristã. Ficou, então, furioso e seu amor paterno se transformou em ódio desumano. Ameaçou-a com torturas e, finalmente, denunciou-a ao prefeito da província, Martiniano.
O coração da Jovem Bárbara sentia-se dilacerado entre amores opostos: o dos pais e o de Cristo. Bárbara suportou o processo com firmeza e altivez cristã, protestando sua fidelidade a Cristo, a quem tinha consagrado sua virgindade. Era o tempo do imperador Maximiano, nos primeiros anos do século IV. O juiz, vendo a obstinação da jovem cristã em professar a fé, mandou aplicar-lhe cruéis torturas, mas suas feridas sempre apareciam curadas. Pronunciou, então, sua sentença de morte.
O próprio pai, Dióscoro se prontificou a executar a sentença: atirou-se contra a filha, que se colocou de joelhos em atitude de oração, e lhe decepou a cabeça. Logo após foi atingido por um raio, morrendo.
O culto de veneração desta santa do Oriente passou para o Ocidente, sobretudo, Roma, onde desde o século VII se multiplicaram as igrejas e oratórios dedicados a seu nome.
Esta santa é invocada, sobretudo, como protetora contra a morte trágica e contra os perigos de explosões, de raios e tempestades. Na iconografia cristã Santa Bárbara é geralmente apresentada como uma virgem, alta, majestosa, com uma palma significando o martírio, um cálice como símbolo de sua proteção em favor dos moribundos e ao lado uma espada, instrumento de sua morte. Mundialmente o dia de Santa Bárbara de Nicomédia; protetora contra tempestades, raios e trovões, é comemorado no dia 4 de dezembro. Na nossa Umbanda querida esta é uma das santas associada a irradiação de Iansã, a orixá guerreira, rainha dos raios e das tempestades. Eparrei Iansã.

13 de dezembro
Santa Luzia (ou Santa Lúcia) pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de castidade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.
Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.
Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a Santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje. Santa Luzia também é saudada na vibração de Iansã.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ainda sobre o Centenário



Através da lista de Discussão Povo de Aruanda um irmão de fé, que se assina Exu Bara, nos manda da Argentina notícias das comemorações do centenário da Umbanda
O evento se realizou no dia 16 de novembro, em Buenos Aires, no Obelisco. Os filhos de fé argentinos disseram presente e homenagearam a nossa querida Umbanda.
O Obelisco fica no centro da cidade e a organização esteve a cargo da A.S.R.A.U. (Agrupación Afroumbandista), presidida por Santiago de Ogun (Santiago Allegue) e foram encarregados pelo evento Erica Soria, Iya Jéssica Ti Oshun e Babalorixá Hugo de Oxalá. Muitos terreiros argentinos se fizeram representar.
Saravá Umbanda e Saravá todos os nossos queridos Orixás. Saravá todos os queridos guias.Eis que germina a semente plantada pelo humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Alguns momentos da comemoração.
Fotos enviadas pelo irmão Exu Bara para a
lista Povo de Aruanda.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Quedas e fracassos dos médiuns

É com grande tristeza, que vimos, dentro de uma serena e acurada observação, quase que direta sobre pessoas e casos, testemunhando, constatando, como é grande o número de médiuns fracassados ou decaídos e o que é pior, sem termos visto ou sentido neles o menor desejo de reabilitação sincera, pautada na escoimação real de suas mazelas, de suas vaidades, de suas intransigências, etc... O que temos observado cuidadosamente na maioria desses médiuns fracassados são tormentos de remorso, que, como chagas de fogo, queima-lhes a consciência, sem que eles tenham forças para se reerguer moralmente, pois se enterraram tanto no pântano do astral-inferior, se endividaram tanto com os “marginais do astral” que, dentro dessa situação, é difícil mesmo se libertar de suas garras... Isso porque o casamento de fluídos entre esse médiuns fracassados e esses “marginais do astral” - os quiumbas - já se deu há tanto tempo, que o divórcio, a libertação se lhes apresenta dentro de tais condições de sofrimento, de tais impactos, ainda acrescidos na renúncia indispensável a uma série de injunções, que o infeliz médium decaído prefere continuar com seus remorsos... Mas, situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm fracassado, os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam nos abismos de uma queda mediúnica etc. Ei-los:
1. A vaidade excessiva, que causa o empolgamento e lança o médium nos maiores desatinos, abrindo os seus canais medianímicos a toda sorte de influências negativas;
A ambição pelo dinheiro fácil, exaltada pelo interesse que ele identifica nos “filhos-de-fé” em o agradar, em o presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos, afirmações, que envolvem elementos materiais;
A predisposição sensual incontida, que lhe obscurece a razão, dada a facilidade que encontra no meio do elemento feminino ou masculino, que gira em torno de si por interesses vários e que comumente se deixa fascinar pelo “cartaz” de médium-chefe, babá, “chefe-de-terreiro”, etc.
Como a coisa começa a balançar a moral-mediúnica desses aparelhos?
O primeiro caso - o de vaidade excessiva: - uma criatura, homem ou mulher, tem o dom mediúnico. Naturalmente que o trouxe de berço, isto é, desde que se preparava para encarnar. Em certa altura de sua vida, manifesta-se a sua mediunidade. Eis que surge o protetor - caboclo ou preto-velho. Como no médium de fato da Corrente Astral de Umbanda a entidade também é de fato, é claro que ela faz coisas extraordinárias. Cura. Ajuda. Aconselha. Tem conhecimentos irrefutáveis...São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do médium, que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo também. A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que vêem, são levados a agradar, a bajular e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a vaidade latente. Isso de forma contínua.Devido a fortes predisposições à vaidade, começa por não dar muita atenção aos conselhos de suas entidades, não escuta as advertências que seu protetor vem fazendo...chega a ponto de se julgar o tal, quase um “pequeno-deus”. Ele pensa que a força é dele... que o protetor é dele. O médium vai crescendo em gestos, em palavras, pois que todos se acostumam a acatá-lo em respeitoso silêncio, quando não, pelo medo ou por interesse próprio... Vai crescendo sua vaidade e logo começa a fazer exibições mediúnicas... Passa a “trabalhar” sem estar corretamente mediunizado. Sua entidade protetora pode usar certos meios para manifestar seu desagrado, mas respeita também seu livre-arbítrio. Então, começam os desatinos, as bobagens e as confusões e respectiva falta de penetração nos casos e coisas. Começa a criar casos, a ter preferências e outras coisas mais. O ambiente de terreiro sai da tônica vibracional dos velhos tempos.O pobre médium que fracassou pela excessiva vaidade no íntimo é um sofredor, muitos se desesperam com o viver da arte de representar os caboclos, os pretos-velhos, etc... Enfim, ser um “artista do mediunismo”, também cansa, porque a descrença é o “golpe de misericórdia” em suas almas.
Terceiro caso - a queda pelo fator sexo. Este é um dos aspectos mais escabrosos, um dos lados mais escusos e um dos mais difíceis de ser perdoado pela entidade protetora... É um caso que está intimamente ligado ao primeiro, ou seja, o da vaidade excessiva. Um se completa, quase sempre, com o outro, e às vezes os três juntos. É que esse é um dos fracassos mais duros de ser suportado, não resta a menor dúvida, porque, mais do que nos outros, a Moral do médium fica na Lama em que ele se Sujou. É uma mancha que nem mesmo que ele tenha se regenerado completamente, mesmo assim, não se apaga...
Já dissemos como é que o médium de fato é logo envolvido pelas criaturas, com admiração, bajulações e fanatismo. Ele sente um constante endeusamento em torno de si e quase que sem sentir vai caindo na faixa da vaidade. Particularmente se sente muito visado pelo elemento feminino, que tem a propensão para se deixar fascinar pela mediunidade, mormente quando vê um homem bem apessoado.
O médium que trabalha na faixa da luz, no combate contra as mazelas, especialmente contra o “astral inferior” - convém sempre lembrar “orai e vigiai” constantemente. Por quê? Porque o baixo-astral que ele contraria, por força de sua mediunidade positiva, fica na sombra aguardando uma oportunidade para atacá-lo. Logo, se ele tem um ponto fraco qualquer, nesse caso, uma forte predisposição sensual, é certo que este mesmo baixo-astral lançará mão de todos os recursos para instigá-lo nesta parte...
Então, como não podem atacar diretamente, costumam fazê-lo indiretamente, lançando sobre ele a tentação do sexo, através de algum elemento feminino que o cerca e que por sua própria natureza é fraco.Isso no caso do homem médium. No caso da mulher médium é a mesma coisa. Essa caí mais depressa. Lançam o elemento masculino sobre elas e pronto... quase não tem muito trabalho, pois a mulher tem uma ponte de contato maior, muito maior que o homem, para o baixo-astral - é sua natural vaidade que é logo decuplicada... e pronto... é difícil escapar (há exceções, é claro).
Infelizmente é duro a nós dizer: - todos os fracassos, todas as quedas de médiuns, quer sejam homem ou mulher, têm-se dado, invariavelmente, com elementos ou criaturas que estão dentro do terreiro ou que fazem parte do corpo mediúnico, isto é, criaturas que estão sobre a responsabilidade moral e espiritual do chefe...
Fonte: http://www.aevb.org/

Por que tirar os sapatos na hora de se entrar no terreiro?

Nós, umbandistas, consideramos o terreiro e congá, um lugar imantado, Sagrado, onde foram fixadas certas forças ou vibrações positivas, que deve estar sempre limpo de fluidos negativos e onde conservamos os pontos riscados destas mesmas forças ou ordens superiores dos Orixás, mesmo porque certos preceitos são procedidos nele para movimentação e renovação permanente do Axé - força mantenedora da corrente mediúnica. Tudo isto objetivando “facilitarmos” a descida vibratória dos Guias espirituais e haver o intercâmbio em uma egrégora elevada, propiciatória para a ligação fluídica com os médiuns.
Assim, é de obrigação de todos tirar o calçado, visto este objeto ser “anti-higiênico”, pois se pisa com ele em tudo, às vezes em detritos e putrefações, ainda por estarmos em ligação com certas encruzilhadas de rua que passamos, sabendo-se que estes locais profanos são escoadouro natural das vibrações negativas ou ondas mentais coletivas eletromagnéticas, densas e altamente materializadas, muitas vezes alimentadas pelos nefastos despachos que alimentam os planos inferiores do astral.
Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto Alegre